domingo, 17 de abril de 2011

"Bebeteca é opção para crianças de até 3 anos"

Contribuir para a formação de futuros leitores e incentivar um espaço de descobertas para crianças de zero a três anos é um dos projetos que podem ser desenvolvidos dentro de uma "bebeteca", a biblioteca para os bebês. A bibliotecária e professora de educação infantil Cristiane de Paula Momesso Garcia Luiz apresentou esta ideia durante o curso sobre hemerotecas desenvolvido pelo Ler para Crescer. Ela realizou seu trabalho de conclusão de curso na Unesp (Universidade Estadual Paulista) discorrendo sobre o tema.

O proposta é atender as crianças menores junto com os pais e ou acompanhantes proporcionando, de forma lúdica, um encontro agradável entre o mundo dos livros e o mundo da crianças, levando em consideração as necessidades e imaginação infantil. Para continuar a leitura, clique no link abaixo:
Fonte: Ler para Crescer

terça-feira, 12 de abril de 2011

Como conversar com as crianças sobre a violência veiculada nos media?

Este é o título do artigo publicado na revista da semana que se passou e que abre um debate sobre como conversar com as crianças sobre a violência nos media. O assunto que motivou esse debate foi a morte de 12 crianças numa escola do Rio de Janeiro. A discussão foi aberta com a psicanalista Maria Rita Kehl, mas você contribuir, dando a sua opinião através do site da revista. Ao aceder a revista, também vai encontrar a primeira de uma série de entrevistas que vai discutir a educomunicação.No trabalho que realizou sobre "As crianças, a guerra e os meios de comunicação", Sara Pereira, que "é importante não esconder das crianças a realidade, ainda que essa realidade possa ser dura e cruel." Especialista na relação das crianças com a televisão, Sara diz que não há porque se preocupar com os efeitos que as imagens de violência possam causar, pois cada criança é um ser único e não vive as mesmas experiências do mesmo modo.
Uma pista deixada pela autora para debater o assunto dentro da escola e, que penso, pode ser muito útil para as mães que são abordadas por seus filhos em casa é que "antes de iniciar qualquer diálogo, é desejável indagar sobre o que as crianças sabem, o que sentem, e como explicam os acontecimentos" vistos através dos media.

Referência Bibliográfica
Pereira, S (2003). As crianças, a guerra e os meios de comunicação. Universidade do Minho, em http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/4397/1/Crian%C3%A7as-MCS%26Guerra.pdf, acedido em 12/04/2011.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Existe idade certa para ter telemóveis?

Esta não é uma questão de fácil resposta e, antes de entregar ao seu filho de seis ou sete anos um aparelho do último modelo é preciso, em primeiro lugar, saber se a aquisição é por necessidade ou apenas para satisfazer uma vontade da criança. Se decisão foi sim, então, é preciso dar o segundo passo: estabelecer limites de uso e por último, mas não o menos importante, ensinar responsabilidade.
Fonte: Circle of moms

quarta-feira, 6 de abril de 2011

A literacia materna é o maior determinante do futuro sucesso académico das crianças...

...superando outros factores tais como vizinhança e renda familiar. A análise, realizada por Narayan Sastry, Ph.D., da Universidade de Michigan, e R. Anne Pebley, Ph.D., da Universidade da Califórnia, Los Angeles, examinou dados de mais de 3.000 famílias. O estudo foi financiado pelo Instituto Nacional de Saúde norte-americano. Com o estudo, os pesquisadores pretendiam isolar fatores que contribuem para a disparidade de desempenho académico entre crianças de baixa renda e as de bairros ricos. Os autores descobriram que as mães como maiores níveis de literacia eram mais propensas a ler regularmente para as crianças, ter livros infantis em casa e desfrutar da leitura, e outros comportamentos que afetam as competências das crianças. Supreeende, no entanto, que num inquérito sobre o tema, mais de 50% dos que responderam não tenham manisfestado interese num eventual programa de literacia parental.
Fonte:NIH (National Institutes of Health)

terça-feira, 5 de abril de 2011

"A educação para os media...

...deve envolver o diálogo entre gerações." A frase do professor David Buckingham, que há 25 anos estuda o relacionamento das crianças e jovens com os media, ilustra a necessidade de tomar a família como lugar para se aprender a lidar com os meios e não apenas as escolas. Pois, não há dúvidas que o maior contato das crianças, mas também dos adultos, com os media acontece dentro de casa.

domingo, 3 de abril de 2011

É de pequenino que se torce o pepino...

... diz o provérbio, a indicar-nos que é desde cedo que se começa a aprender. Assim, é importante que o primeiro contato das crianças com os media seja feito de forma, ao mesmo tempo, "esclarecida" e divertida. Os jornais podem ser utilizados pela mãe, em casa, ou pela educadora, na creche, para que as crianças aprendam a reconher letras, números e formas. Mónica Gil López trabalha com crianças de uma escola da base militar na Colômbia. E, nessa escola, o professor chama a atenção das crianças:"os jornais não são para se sentar, são para ler". As histórias são lidas em voz alta e o conteúdo dessas histórias é discutido em sala de aula. Gil López desenvolve o "Projeto Hereo", no qual as crianças aprendem a identificar diferentes tipos de herois com a leitura de jornais pelos professores- aqueles que são reais daqueles da ficção. Num dos trabalhos que desenvolveram, as crianças visitaram estudantes universitários que ajudavam famílas carenciadas, levando-lhes roupas e brinaquedos.
Para além disso, aprender com os jornais tem, à partida, duas vantagens: são mais baratos que jogos com letras tradicionais e mais ecológicos.
Fonte: Jornal e Educação