quinta-feira, 31 de março de 2011

Primeiro contato com bebidas alcoólicas...

dos adolescentes entre 12 e 14 anos, nos EUA, é feito através dos pais. A afirmação faz parte de um estudo recentemente divulgado pelo serviço público norte-americano de saúde mental e aduso de substâncias (SAMSHA). De acordo com o estudo, 44, 8% dos adolescentes que haviam consumido álcool no mês anterior à realização da pesquisa tinham tido acesso à bebida no seio familiar e, em 15,7% dos casos, a oferta tinha partido dos próprios pais. Mas a consciência da gravidade sobre os efeitos das drogas e outras substâncias que podem causar dependência na saúde só vem com a capacitação, sobretudo dos pais ou responsáveis. É importante ressaltar que, de acordo com o relatório, os adolescentes que començam a consumir bebidas alcoólicas antes dos 15 anos têm seis vezes mais chances de apresentar problemas nesse sentido aos 20 anos. A pesquisa serve-nos como alerta e, também, para refletirmos sobre o tipo de cidadãos que queremos no futuro.

quarta-feira, 30 de março de 2011

As mulheres se expõem mais...

... na internet que os homens. Este é o título de uma notícia publicada hoje no portal Cienciahoje.pt e que dá conta da utilização das redes sociais na busca por auto-afirmação social. De fato, não é raro observarmos como as mulheres são mais felizes, bonitas e criativas e, muitas vezes, supermães nas redes sociais e como esse "eu" feminino é amplamente documentado através dos álbuns de fotografias. O especialista da Universidade de Buffalo, Michael A. Stefanon, que conduziu o estudo com cerca de 300 pessoas, explica que:
"Aqueles cuja auto-estima é baseada nas contingências relacionadas com a percepção dos outros, aqui definidas como a aprovação dos outros e aparência física, partilham mais fotos on-line e com maior intensidade".
Nas crianças a auto-estima é construída quando elas fazem aquilo do qual sentem orgulho. Como sugere o artigo "Literacia para pequeninos", os modelos apresentados enquanto são muito pequenas é importante para que elas construam a sua personalidade não baseadas nos contos-de-fada e noss super herois da TV, mas nos exemplos da vida real.

PS. Um agradecimento ao Luís Pereira que compartilou o link desta notícia do Ciência hoje, no Facebook. E ao professor Manuel Pinto,que há muito tempo tinha me apresentado o artigo sobre literacia para os pequeninos, mas que só agora eu pude ler com mais calma.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Até aos 13 anos de idade...

...as crianças ainda se sentem pouco confiantes com relação ao uso da internet. Em relatório recentemente publicado, apenas 22% dos rapazes, entre os 9 e os 12 anos, e 18% das raparigas da mesma idade, afirmaram ser realmente verdade o fato de saberem mais sobre o uso das ferramentas online que os seus pais. As capacidades de acesso seguro estão intimamente ligadas às competências necessárias para lidar com as ferramentas digitais. A pesquisadora e coordenadora do relatório, Sônia Livingstone, sugere no documento que, quanto mais as crianças forem incentivadas a fazer uso da internet mais aptas elas estarão para lidar com este meio. Incentivar, no entanto, não é ligar o computador e deixar que elas descubram, por si próprias, "como navegar com segurança". Isso exige, como aponta o relatório, uma preocupação não só dos professores, mas também dos pais. O relatório não abrageu o uso feito pelos mais pequeninos. Mas quanto a esses, não é preciso lembrar que o conhecimento das mães deve estar fortalecido, para quando, na idade em quem as crianças já afirmam ter mais conhecimentos do online que seus pais, por volta dos 13 anos, seja possível crer que a confiança que eles afirmam ter se traduz, de fato, em safety skills.

quarta-feira, 16 de março de 2011

A televisão continua a ser....



...a grande ama eletrónica das crianças com menos de 8 anos, principalmente nos lares com menos poder aquisitivo e instrução, embora, cada vez mais, elas tenham acesso um maior número de dispositivos digitais. O relatório publicado pela organização de Joan Ganz Cooney já pode ser visto na íntegra aqui

terça-feira, 15 de março de 2011

80% das crianças com 5 anos...

... utilizam a internet nos EUA, aponta estudo divulgado nesta segunda- feira pela organização sem fins lucrativos, Joan Ganz Cooney Center. O relatório utiliza dados de sete estudos recentes, que indicam que as crianças, cada vez mais, consomem todos os tipos de media digitais, em muitos casos, mais de um de cada vez. O relatório também revela que mais de 60% das crianças, com três anos de idade, já assistiram vídeos on line.
As informações aqui publicadas ainda podem sofrer algumas correções, uma vez que ainda não foi possível aceder ao relatório na íntegra.
Fontes: Mashable

A glamourização da maternidade...

é um tópico que deve ser levado em consideração na análise dos conteúdos mediáticos relativamente aos papéis dos pais. Neste artigo, publicado no The Wall Street Journal, Erica Jong fala das pressões sociais exercidas sobre as mães, impondo sobre os cuidadores um sentimento de culpa, e na forma como essas representações de "mãe ideal" são reproduzidas pelos media. O modo como gerimos os recursos da vida familiar (psicológicos, materiais e sociais), sem deixar que essas pressões nos esmaguem, também são importantes para que exerçamos a maternidade/paternidade com dignidade.

If you are busy raising children without societal help and trying to earn a living during a recession, you don't have much time to question and change the world that you and your children inhabit.

domingo, 13 de março de 2011

A leitura em voz alta...

... é um importante exercício para preparar os nossos filhos para o mundo das letras. Os nossos filhos estão em constante aprendizagem e o que eles aprendem depende de nós. Ler em voz alta para as crianças todos os dias ajuda a fortalecer as seguintes competências:
1) o amor pelos livros: ficam motivados com o impresso;
2) vocabulário: aprende a nomear os objetos;
3) consicência dos materiais impressos: compreender que os símbolos formam palavras e que a leitura liga-se às palavras;
4) habilidades narrativas: contar histórias e descrever coisas;
5) consciência fonológica: aprender a ouvir e a tocar pequenas palavras com sons;
6) conhecimento das letras: saber que as letras tem sons e nomes diferentes.

Fonte: Little Urbanites

quarta-feira, 9 de março de 2011

Não existem supermães...

... existem mães mais ou menos informadas sobre os seus direitos. Durante a gravidez somos inundadas com uma série de informações que necessitam de ser constantemente filtradas e analisadas criticamente. Essas mensagens são, inúmeras vezes, carregadas de estereótipos e mitos sobre a maternidade, como lembram as pesquisadoras Susan Douglas e Meredith Michaels. Um desses mitos está obviamente ligado com as dores do parto. Na Europa as mulheres têm sido encorajadaas ao parto natural. Uma discussão muito oportuna foi recentemente lançada no Reino Unido a respeito e inclui o direito das mães a ter epidural. Assista ao vídeo aqui

sexta-feira, 4 de março de 2011

Qual a função da escola...

...na era da informação? Esta dúvida habita frequentemente a cabeça das mamãs: afinal, meu filho vai para escola para aprender a mexer no computador, a ler jornais ou para adquirir conhecimentos de base? Para Jacques Gonnet, a escola é hoje um lugar em que se prepara para a vida. Segundo este autor, os pais que possuem alguma competência no campo dos media, engajam-se com mais facilidade aos projectos que envolvem a educação dos seus filhos.
Aproveito a indicação deixada no blogue Jornal e Educação, para vos sugerir uma boa e descomplicada leitura. "Educação e mídias", de Jacques Gonnet.